data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Deni Zolin (Diário)
A prefeitura de Santa Maria deve imprimir mudanças, significativas e importantes, nesta largada do primeiro ano do segundo mandato do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB). A mais emblemática delas, até agora, diz respeito à instalação e posterior acionamento dos chamados controladores de velocidade. Isso deve ocorrer, ao menos, nas principais avenidas da cidade - justamente aquelas que foram repaginadas e pavimentadas com o dinheiro do empréstimo do Finisa, da ordem de R$ 28 milhões, que foi obtido pela prefeitura junto ao governo federal. Recurso esse, aliás, que terá as últimas parcelas liberadas neste ano e, por tabela, possibilitará o enfrentamento da buraqueira da cidade. É bom dizer que, ainda assim, a cidade não terá essa demanda resolvida por completo. Até porque não há como isso acontecer na plenitude.
Mas há, contudo, uma situação que pode e será enfrentada pela prefeitura: a insuficiência financeira, que não é de hoje, e que se agravou em decorrência da pandemia da Covid-19, que afetou severa e frontalmente os setores produtivos da nossa cidade.
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A administração do prefeito Pozzobom começou, ainda em 2019, a fazer a instalação dos controladores de trânsito, de forma incipiente, em algumas avenidas. Acontece que, em 2020, esse processo não teve sequência por, basicamente, duas situações. A primeira porque, ano passado, o calendário trazia a disputa eleitoral ao Executivo municipal e, depois, porque a pandemia veio para bagunçar tudo. Ou seja, neste caso específico, havia uma tempestade perfeita.
Porém, há de se reconhecer, e isso deve ser creditado ao secretário de Mobilidade Urbana, Orion Ponsi, a preocupação da pasta, mais que justificada, em reduzir os índices de acidentalidade e, claro, de mortes no trânsito dentro de Santa Maria. O trabalho do secretário, bem como a bandeira levantada por ele, tem, de fato, esse propósito: a defesa da vida.
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REFORÇO
No entanto, é inegável e não se pode deixar de ver o óbvio: o propósito arrecadatório dessa medida. Uma vez que serão multados - o que é diferente de serem penalizados - aqueles que excederem a velocidade dentro da cidade. Nada mais justo. O freio virá onde mais dói a qualquer um: no bolso.
A medida é inteligente, moderna e condizente com os novos tempos e, principalmente, com o que já se faz, há anos, em outras partes do país e, claro, do mundo. Haverá histeria, textão em rede social, e muito descontentamento, mas aí que cada um use o pacote de dados e de internet da forma que melhor entender.
